Boas saídas e melhores entradas.
Um bom e feliz 2006 para todos!!!
Do Alto do Moinho (ou de outro sítio qualquer), correndo com o tempo, ao sabor das circunstâncias e de acordo com o estado de espírito, dizendo e mostrando coisas ... por tudo e por nada!
E isto em Portugal, livre e democrático há mais de trinta anos!
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Vai-se para a direita e o espectáculo continua:
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Na base do monumento, o Padrão do Chão Salgado, pode ler-se o seguinte:
"AQUI FORAO AS CASAS ARAZADAS E SALGADAS DE JOZE MASCARENHAS EXAUTORADO DAS HONRAS DE DUQUE DE AVEIRO E OUTRAS E CONDEMNADO POR SENTENÇA PROFERIDA NA SUPREMA JUNTA DA INCONFIDENCIA EM 12 DE JANEIRO DE 1758 JUSTIÇADO COMO HUM DOS CHEFES DO BARBARO E EXECRANDO DESACATO QUE NA NOITE DE 3 DE SETEMBRO DE 1758 SE HAVIA COMMULADO CONTRA A REAL E SAGRADA PESSOA DE EL REI NOSSO SENHOR D. JOZE. NESTE TERRENO INFAME SENÃO PODERA EDIFICAR EM TEMPO ALGUM."
Parece que nem todos tomaram em devida conta as orientações da "real e sagrada pessoa de El Rei Nosso Senhor D. José I" pois, como é evidente, as "edificações" não pararam.
Os "Pastéis de Belém" (não os propriamente ditos, que são mais velhos) já têm 86 anos ... bonita idade, sim senhor!
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A figura central é a imagem de Nª. Sª. dos Reis ou Santa Maria de Belém mas também podemos ver, entre as portas inferiores, uma interessante estátua do Infante D. Henrique com um "visual" completamente diferente daquele a que estamos habituados.
Já era tempo de apresentar o grande responsável pelas fotografias "marítimas" que inundam o "... por tudo e por nada!". Diga-se igualmente que este é também o principal culpado de uns magníficos passeios pelo Tejo e não só.
Esperando poder mostrar em breve uma melhor e mais adequada imagem, navegando a todo o pano nas mãos do seu "skipper" (o AVVD, mais conhecido por Vitorin), aqui está o "Meia-Praia" (encostado, a repousar).
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A sua construção no baixo da Cabeça Seca, para fins exclusivamente militares, terminou em 1657 (D.João IV) mas em 1693 parece já ter albergado o embrião de um farol.
Foi o Marquês de Pombal que ali mandou instalar um, com características relativamente modernas, em 1775. A origem do nome (Bugio) é um tanto nebulosa: uns dizem que vem do francês "bougie" (vela), outros defendem que deriva das pedras onde foi edificado.
A sua silhueta é bem conhecida de todos aqueles que entram e saem de Lisboa, por mar.
Admitindo que as imagens são verdadeiras, esperemos não estar a caminho de mais um escândalo no seio do movimento Olímpico, tal como sucedido na Alemanha de Leste durante os anos setenta.