21 junho 2009

O Chalet Barros no Estoril

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Aqui há uns tempos recebi um "e-mail" que incluía uma imagem do Chalet Barros, um edifício acastelado que se situa na praia do Tamariz (Estoril). A imagem, de um postal antigo, data dos finais do séc. XIX.

(Para ampliar, "clicar" na imagem)

Como curiosidade note-se, no canto superior direito, o número de telefone do Armazém de Víveres do Sr. J. Ferreira do Amaral: 26.

Como utente assíduo do paredão de Cascais já tinha admirado esta relíquia mas nada sabia da sua história. O Chalet Barros foi mandado construir (1894) por João Martins de Barros, um endinheirado lisboeta, sobre as ruínas de um forte (Sto António da Cruz ?) ali existente. O arquitecto foi César Ianze que parece ter feito mal as contas sobre o seu custo, tendo arranjado uma série de problemas financeiros. Hoje a situação é a que a seguir se mostra.


Embora a envolvente tenha sofrido substanciais alterações, o mesmo não se pode dizer relativamente a este espectacular edifício ... e ainda bem. Esperemos que assim continue por muitos e bons anos!

17 junho 2009

A cambalhota de Paulo Rangel

- Além das qualidades políticas que o pessoal do PPD/PSD descobriu neste homem, havendo já, inclusivamente, quem o aponte para chefiar o partido, considero de enaltecer as suas qualidades físicas. Então não é que após o veto do PR à lei de financiamento dos partidos, lei aprovada por todos (!) os grupos parlamentares representados na AR, este senhor vem dizer que o PSD, embora tivesse aprovado a lei, não concordava com ela. Digam lá que esta pirueta não é digna do Circo de Moscovo. É bom ver que o líder parlamentar (!) dos sociais- democratas e recente cabeça da lista vencedora das última eleições europeias segue à letra as recomendações de Manuela Ferreira Leite quando esta se refere "ao ressurgir de um generalizado sentimento pela necessidade e urgência de recuperar valores e princípios éticos, tão importantes no comportamento individual, como no social, económico ou político."
A continuar assim Paulo Rangel vai longe ... ainda o hei-de ver a dar saltos mortais no Cirque du Soleil.
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12 junho 2009

D. José I e os pombos

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D. José I (1714-1777) é o rei que escapou ao terramoto de 1755, que governou através do Marquês de Pombal e que expulsou os Jesuítas e arrasou os Távoras. Em 1775 colocaram a sua estátua equestre, um belo conjunto de Machado de Castro, em plena Praça do Comércio de Lisboa, ainda conhecida como Terreiro do Paço e actualmente a sofrer trabalhos de recuperação (ver "post" anterior).
É bem conhecida a adivinha sobre o equídeo montado pelo rei:
Qual é a pata direita do cavalo de D. José?


É, como se pode ver, a esquerda. A outra, a direita, não está direita, está dobrada.

Contou-me um amigo também que os pombos de Lisboa nunca pousam nesta estátua, situação que eu tenho verificado ser verdadeira e estranha pois o que não falta nas redondezas são os pombos encavalitados em tudo o que é sítio. Dizem que o facto se deve às serpentes que o cavalo de D. José espezinha com indiferença. Se é verdade ou não, não sei ... mas é pena que as obras (dignas de Sta Engrácia) que há anos desfiguram a bela sala de visitas de Lisboa não sejam também afugentadas pelas cobras do rei.

11 junho 2009

Terreiro do Paço (a saga continua)

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Ontem ouvi um anúncio, julgo que da Câmara Municipal de Lisboa, dizendo que as obras do Terreiro do Paço (Praça do Comércio) tinham terminado uma semana antes do prazo previsto, que o colector já estava instalado, que o torreão consolidado estava, que os carros já circulavam outra vez na Ribeira das Naus, etc, etc, etc ... transmitindo a sensação de que, finalmente, a sala de visitas da nossa capital estava pronta. Por acaso tinha passado por lá no dia anterior e na sequência do que já aqui tinha mostrado, em 25 de Janeiro deste ano, tirei algumas fotografias que a seguir mostro.

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Como se está a ver está tudo pronto, tudo num brinquinho ... é só aguardar mais uns tempos. Valha-nos Sta Engrácia!!!

07 junho 2009

EUROPEIAS 2009 (Por pouco ganhavam todos)

- É bem verdade. Quem ouviu as declarações dos responsáveis partidários no rescaldo da noite eleitoral europeia quase só anotou alegrias esfusiantes, a começar pelo PSD e a acabar no CDS, com a CDU e o BE embrulhados/ satisfeitos pelo meio. A derrota foi toda para Sócrates e PS que ficaram com uma grande cachola. O Governo e o partido socialista, depois de hostilizarem uma grande parte dos portugueses, tiveram a punição esperada e bem merecida. Mas estes senhores parece que não aprenderam nada com esta verdadeira tareia pois o nosso primeiro achou por bem dizer que os resultados obtidos pelo PS (considerados, por ele, decepcionantes) não iriam alterar o rumo da acção governativa.
Veremos se na próxima eleição continua a dizer o mesmo.
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