30 janeiro 2012

... assim tão burros?

Na última Revista do "Expresso" esta senhora escreve uma crónica bem interessante. O assunto é a crise e as já nossas bem conhecidas "dívidas soberanas" ... permito-me extrair o seguinte trecho:

"Para pagarmos a dívida temos de ser punidos pela austeridade absoluta e a austeridade absoluta deprime a economia e faz com que não possamos pagar a dívida. Não é difícil de entender. O que é difícil de entender é isto: qual a razão porque se mata um doente para o salvar? Ou, parafraseando Álvaro de Campos: Se nos querem matar porque não nos querem matar?"

O título da crónica é "NÃO SOMOS ASSIM TÃO BURROS". Será que não somos? Se não somos, alguém (iluminado) me explica porque continuamos neste rumo austero, seguindo os passos gregos? Ou será que somos mesmo burros e este é o caminho indicado para sair da crise e nós é que não percebemos a bondade desta política? A ver vamos, como diria o cego!

20 janeiro 2012

Coitado do senhor ...


Prescindiu do vencimento de PR (6.524 €/mês) porque as reformas eram "ligeiramente" superiores (10.042 €/mês) ... agora diz (ver aqui) que o que recebe nem dá para pagar as despesas. Estou solidário com o senhor ... quem me acompanha numa ajudinha monetária ao nosso PR?
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19 janeiro 2012

Elis Regina

Desapareceu há 30 anos ... mas a saudade ainda cá está.

 

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18 janeiro 2012

Mais um nó


No meio desta bagunça geral julgo que se está a preparar mais um nó cego na vida política nacional. A Lei nº 46/2005 de 29 de Agosto " estabelece limites à renovação sucessiva de mandatos dos presidentes dos órgãos executivos das autarquias locais". Pois parece-me que o PSD, o CDS e o PS se preparam para ultrapassar o que se pensava ser um mecanismo para evitar a permanente eleição dos caciques locais que se iam perpetuando no poder ... parece-me, dizia eu, que sob o pretexto de "clarificar" a lei vão permitir que os autarcas atingidos possam concorrer em Municípios vizinhos daqueles onde foram inicialmente eleitos e portanto continuarem, calmamente, a sua "carreira". Dizem eles que "o espírito do legislador foi sempre que a limitação seria sobre o território e não sobre a função".   O CDS, embora seja contra, já informou que não vai fazer disso um "cavalo de batalha".
E aqui vamos nós ... talvez alguém consiga desatar o nó!!!

16 janeiro 2012

O desastre

O primeiro "post" do ano não é muito agradável ... o desastre do "Costa Concordia", talvez por  eu ter estado ligado às coisas do mar, impressiona-me sobremaneira. Parece-me claro que na origem do acidente tem que estar uma enormíssima falha humana, uma falha que ultrapassa o próprio comandante (que, obviamente, é o responsável último por tudo o que se passa a bordo). Então e os oficiais de "quarto"? Estou certo de que haveria mais do que um na ponte na altura do encalhe ... e ninguém se apercebeu do perigo que é navegar tão perto da costa? O navio é um "monstro" de 290 metros de comprimento e 115 000 toneladas de deslocamento, não é uma mota d'água qualquer. Absolutamente inacreditável!!!
A lamentar seis falecimentos e ainda uma quinzena de desaparecidos. É um aviso sério para a indústria de cruzeiros e uma chamada de atenção para a absolutamente necessária execução escrupulosa das normas de segurança  nestas cidades flutuantes que cada vez mais se vêem por aí, às vezes, pelos vistos, nas mãos de inconscientes e mal preparados profissionais. Com o Mar (e no Mar) não se brinca!!!
Seguem-se algumas imagens do acidente:

(Para ampliar, "clicar" nas imagens)


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