29 janeiro 2006

Via panorâmica

Em plena arriba, debruçado sobre a Caparica (nos Capuchos) temos, nem mais nem menos do que um EMISSOR RECEPTOR DE ONDAS POÉTICAS (autoria de José Aurélio).


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É na "VIA PANORÂMICA PABLO NERUDA, POETA DO CHILE, DO MUNDO E DO SONHO", inaugurada há cerca de um ano (22 de Janeiro de 2005).

Quem estiver interessado em ler alguns dos poemas de Ricardo Eliezer Neftalí Reyes Basoalto, o nome original de Pablo Neruda, pode ir aqui.

26 janeiro 2006

Alameda D. Afonso Henriques


Outro (outrora) espaço magnífico da cidade de Lisboa. Grandes relvados e áreas ajardinadas entre o Instituto Superior Técnico (IST) e a belíssima Fonte Luminosa, palco da talvez maior e mais decisiva manifestação jamais realizada em Portugal (1975). Para terem uma ideia:


Hoje, está um pouco diferente. Vejamos a Fonte:


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Embora minimamente limpa e arranjada, o que já não é mau, está seca que nem um carapau. Mas o pior está no outro lado, quando olhamos para o IST.


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Esta situação prolonga-se há não sei quantos anos. Enfim, esta é a Lisboa que vamos tendo, no ínício do século XXI.

23 janeiro 2006

O dia seguinte

Tal como se previa, Cavaco Silva foi eleito PR, mas não com aquela marcha triunfal e folgada que os meios de comunicação social anunciavam há meses. A 2ª volta esteve muito próxima, a algumas décimas de distância. Cavaco bem pode agradecer a vitória às várias "ajudas", algumas delas praticamente em vésperas de eleições (aumento substancial do imposto sobre os combustíveis), que recebeu de Sócrates e que afugentaram grande parte dos eleitores socialistas. Aliás este senhor não se coibiu de actuar de forma deplorável, mesmo na própria noite eleitoral, prejudicando ostensiva e intencionalmente as declarações televisivas de Manuel Alegre. Depois da maioria absoluta de Fevereiro (onde enganou muita gente), esta é a segunda derrota eleitoral do PS de Sócrates e, a manter-se a sua atitude arrogante, incompetente e mentirosa, outras se seguirão. A sua contribuição para tornar a sociedade portuguesa cada vez mais injusta, tentando resolver os problemas à custa dos mais fracos, não será esquecida tão cedo.

17 janeiro 2006

Temos Governo!

É verdade, ouvi ainda há momentos ... o Governo dá garantias de que não haverá funcionários públicos com remunerações inferiores ao salário mínimo nacional. Sim senhor, assim sim!

16 janeiro 2006

Presidenciais à porta

Eles aí estão (imagem do Público) na recta final, embora em diferentes posições. De acordo com as sondagens parece que já existe um vencedor (e na primeira volta).
Como se consegue explicar que um partido que há alguns meses obteve maioria absoluta nas eleições legislativas consiga a "proeza" de ter o seu candidato oficial, nesta altura do campeonato, com cerca de 12% de intenções de voto?
Podemos agradecer esta maravilha da técnica ao PS e ao seu SG, o eng. José Sócrates, que estão a ser premiados não só pela forma desastrosa como trataram as "presidenciais" como pelo "jeito" especial que mostraram na governação do país.

13 janeiro 2006

D. Sebastião

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A célebre estátua (autoria de João Cutileiro) do desgraçado rei moço, "maravilha fatal da nossa idade!", em Lagos.
(sob o olhar atento do pai da Pátria)



Não querendo embarcar nem contribuir, de ânimo leve, para o coro de protestos e para o clima de descrença, desânimo e pessimismo que se tem vindo a instalar no nosso país, é curioso reler o que Oliveira Martins, na sua História de Portugal, tinha a dizer sobre este rei e a sua época:
" ... De tal modo começava o reinado de D. Sebastião, que no ano anterior(1568) tomara posse do governo. Nesse próprio ano se reduzira a um terço o valor da moeda de cobre - o patacão a três reis, as moedas a real e meio e um real. Era uma medida cruel, mas indispensável, porque o inglês, que levara toda a prata e todo o ouro, mandava para cá, nas barricas de farinha e nas pipas de pregos, o cobre fraco, português, cunhado por ele. O dinheiro da Índia tinha passado por Portugal como trigo por uma ciranda: fora-se o grão, ficavam o joio e o lixo da eira. Os figurões, sabendo de véspera a lei, pagaram tudo; e o pobre povo, pasmado, achou-se com dois terços de menos. Enforcou-se muita gente ao ver-se perdida. ... Portugal era uma nação de loucos perdidos, e no moço rei encarnara toda a loucura do povo."

09 janeiro 2006

QM II

O ainda maior navio de passageiros do mundo, o Queen Mary II, desloca 150.000 toneladas (mais de 46 fragatas Vasco da Gama) e tem 345 metros de comprimento (mais 30 do que a altura da Torre Eiffel).
Ei-lo em Lisboa.

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07 janeiro 2006

Contorcionismo

Dá gosto ver as habilidades destes nossos senhores da política, habilidades essas dignas de uma pista de circo. Alberto João "dançando" o bailinho da Madeira com o senhor Silva e o pai da Pátria abraçado ao major do apito. Só lhes fica bem, não haja dúvida!

03 janeiro 2006

Monumento ...

... em memória de Azeredo Perdigão (falecido em 1993 após 37 anos como presidente do conselho de admnistração da Fundação Calouste Gulbenkian).

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Embora meio escondido (como que um pouco envergonhado?) está visível no topo norte dos magníficos jardins da Gulbenkian.
A polémica escultura representa, de acordo com Pedro Cabrita Reis (o seu autor), "uma Ideia em permanente construção, a ideia de uma casa em construção para sempre".