
Maximiliano I do México
A "estória" que se conta é que quando a notícia da morte de Maximiliano chegou à Europa, estava em Lisboa o navio que levava a estátua do senhor para o México e, vai daí, resolveram os mais expeditos aproveitar a dita, baratinha, e colocá-la no Rossio, chamando-lhe D. Pedro IV. Tentei encontrar qualquer coisa que confirmasse a "lenda" ... mas não consegui. As referências mais sérias ainda são de José Cardoso Pires no seu livro Lisboa-Livro de Bordo e as do blogue "baixapombalina" onde se diz, inclusivamente, que a Revista História também tratou deste assunto. Eça de Queiroz, no seu contundente estilo, escreve que o rei "está no alto de uma coluna, esguia, polida e branca como uma vela de estearina" e nunca aponta o que quer que seja a respeito da troca, o que julgo seria inevitável caso ela tivesse existido. Julgo portanto que o D. Pedro é mesmo o D. Pedro, pelo menos até alguém me indicar uma qualquer "prova" do contrário. É pena, porque a "estória" era curiosa ... mas, até ver, não é mais do que isso, uma "estória".
5 comentários:
Hoje, e não sei porquê, lembrei-me de uma dúvida antiga, D. Pedro IV ou Maximiliano?
Já no Curso de Turismo nos anos 70, e penso que foi o professor Tomaz Ribas quem falou no assunto, e depois durante a minha actividade como Técnica de Turismo sempre me contaram o facto como verídico. Mais tarde tb o encontrei no 'Lisboa, Livro de Bordo' do Cardoso Pires. Foi a procura de elementos no Google que me trouxe aqui. Se encontrar quaisquer elementos que confirmem quem é que está na estátua do Rossio, por favor deixe-me um comentário.
Grata antecipadamente.
uma retificação: pedro iv nao foi o primeiro imperador do brasil.
Isabela
Essa agora! Será que considera Pedro I do Brasil diferente de Pedro IV de Portugal?
Caro Luís Nunes;
Venho agradecer o e.mail com a informação de que de facto se trata de Dom Pedro IV, - o tal pormenor dos botões da farda do Rei com a coroa real portuguesa.
[]
I.
NB - A leitora 'Isabela' será brasileira? :)
Dois frascos de vinte centímetros cada, contendo documentos e uma fotografia revelada em albumina, que estão a ser analisados pelo Instituto Português de Conservação e tudo indica ser mesmo um mito urbano.
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