12 junho 2009

D. José I e os pombos

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D. José I (1714-1777) é o rei que escapou ao terramoto de 1755, que governou através do Marquês de Pombal e que expulsou os Jesuítas e arrasou os Távoras. Em 1775 colocaram a sua estátua equestre, um belo conjunto de Machado de Castro, em plena Praça do Comércio de Lisboa, ainda conhecida como Terreiro do Paço e actualmente a sofrer trabalhos de recuperação (ver "post" anterior).
É bem conhecida a adivinha sobre o equídeo montado pelo rei:
Qual é a pata direita do cavalo de D. José?


É, como se pode ver, a esquerda. A outra, a direita, não está direita, está dobrada.

Contou-me um amigo também que os pombos de Lisboa nunca pousam nesta estátua, situação que eu tenho verificado ser verdadeira e estranha pois o que não falta nas redondezas são os pombos encavalitados em tudo o que é sítio. Dizem que o facto se deve às serpentes que o cavalo de D. José espezinha com indiferença. Se é verdade ou não, não sei ... mas é pena que as obras (dignas de Sta Engrácia) que há anos desfiguram a bela sala de visitas de Lisboa não sejam também afugentadas pelas cobras do rei.

2 comentários:

José Cruz disse...

Este senhor também é proposto para concorrer às próximas legislativas?
Se sim, só levará o meu voto se levar o SCM consigo. Aliás este já tem proposta autónoma.

Luís Silva Nunes disse...

O SCM também tem lugar de destaque, um medalhão, no conjunto escultórico do Terreiro do Paço mas, como dizes, já está lançado para as legislativas ... eu bem o vi a assinar a ficha durante o almoço OC.