17 junho 2006

Panteão Nacional

Para ampliar, "clicar" na fotografia

Aqui, visto do Tejo. É a igreja de Santa Engrácia, no Largo de Santa Clara em Lisboa, que se tornou Panteão Nacional em 1916, curiosamente antes de estar concluída. De facto, a primeira pedra da construção da igreja foi colocada em 1682, tendo os trabalhos terminado em 1966(!), 284 anos depois. Lá repousam Teófilo Braga, Sidónio Pais e Óscar Carmona (Presidentes da República), João de Deus, Almeida Garrett e Guerra Junqueiro (escritores), o General Humberto Delgado e a fadista Amália Rodrigues. Luís de Camões, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, Nuno Álvares Pereira, Vasco da Gama e o infante D. Henrique também são evocados.
O tempo excessivo que demorou a construção da igreja deu origem à expressão popular "obras de Santa Engrácia" para significar as obras que nunca mais acabam. Os trabalhos do túnel do Metropolitano no Terreiro do Paço, por exemplo, são verdadeiras "obras de Santa Engrácia". Por trás desta expressão há uma história interessante (e triste) que fica para um próximo "post".

Sem comentários: